Eduardo Dusek - Barrados no Baile

[postlink]http://clipvinil.blogspot.com/2010/10/eduardo-dusek-barrados-no-baile.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=nthqY0s8h0Eendofvid
[starttext]
Eduardo Dusek, nasceu no Rio de Janeiro, em 1 de janeiro de 1957. Ator, cantor e compositor. Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde passou a compor suas próprias canções e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil.

A partir de 1978 já tinha algumas composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas (o samba "Vesúvio"), Ney Matogrosso (o fox "Seu tipo") e Maria Alcina (o frevo "Folia no Matagal", dois anos depois regravada por Ney Matogrosso) - todas em parceria com Luís Carlos Góis.

Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. Em 1980, participou do festival MPB Shell da Rede Globo cantando apenas de cueca a debochada canção "Nostradamus"[1], que não se classificou mas ficou conhecida pelo público. Por essa época gravou o primeiro LP, "Olhar Brasileiro". Mas o estouro sucesso viria em 1982, quando flertou com o ainda incipiente pop-rock, no LP "Cantando no Banheiro!, com "Barrados no Baile" (com Luís Carlos Góis), "Cabelos Negros" (Com Luiz Antonio de Cássio) e "Rock da Cachorra" (Léo Jaime).

Dois anos depois, notabilizou-se com o LP "Brega-chique", cuja faixa-título, mais conhecida como "Doméstica", fazia uma sátira social, bem no clima do teatro besteirol da época. Em 1986, lançou "Dusek na sua", com "Aventura" e com "Eu Velejava em Você", uma das mais tocantes músicas da MPB, depois regravada por Zizi Possi. Em 1989, voltou à cena com o musical "Loja de Horrores", em que atuava no papel de dentista. Nos anos 90, afastado da função de cantor, interpretou a personagem do Capitão-Mor Gonçalo na novela "Xica da Silva", da extinta Rede Manchete. Atuou como diretor de espetáculos e, no fim da década, voltou a apresentar alguns trabalhos como humorista e cantor, um deles sobre Carmen Miranda.


Barrados no Baile
(Eduardo Dusek)

Wapa pararurará
Papapapararurá
Wapa pararurará
Papapapararurá...

Ela num macacão de plástico
Ele com o corpo elástico
Pensaram em se divertir
Fizeram muito cooper, ginástica
Ligados numa muito bombástica
Aplicados prá não dormir...

Ela se sentia incrível
Ele se achava apetecível
Disseram somos gente de nível
O casal vinte daqui...

Mas foram barrados no baile
Tratados como maus elementos
Lá dentro rolando Bob Marley
Cá fora
Por favor: Documento!

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar...(2x)

Tentaram argumentar
"Somos chiques"
Ele de leve
Sugeriu um trambique
Lhe deram uma bofetada
Pensando que a finesse
Não importa
Ela gritou:
"Olha que arrombo essa porta"
Já levando uma pernada...

O plástico e a plástica
Não são nada
Mesmo gente considerada
Saca aqui qualquer privê
É cilada
Se não for peixinho
Não nada...

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar...(2x)

A dupla que era chique
Na entrada
Amarrotada teve que "sartar"
Ainda foi vista pela madrugada
Comendo um hot-dog vulgar...

Pois foram barrados no baile
Tratados como maus elementos
Lá dentro rolando Bob Marley
Cá fora
Por favor: Documento!

Barrados no Baile
Oh! Oh!
Só viviam dando detalhe
Barrados no Baile
Oh! Oh!
E meu amor, nem me fale
Mas isso é que dá
Cê querer freqüentar...(2x)

Isso é que dá!
Cê querer freqüentar
Isso é que dá!...
[endtext]

Nenhum comentário:

Postar um comentário