Marina Lima - Fullgás

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Marina Correia Lima nasceu no Rio de Janeiro em 17 de setembro de 1955, morou nos Estados Unidos durante a infância e o início da adolescência. Neste período ganhara um violão do pai, como um pretexto para sentir menos falta do país natal. Iniciou a carreira em 1977, quando teve uma canção gravada por Gal Costa, Meu Doce Amor. Decidiu musicar um dos poemas do irmão mais velho, Antônio Cícero e obteve reconhecimento. Estabelecida essa conexão "emocional", Marina e Cícero esqueceram antigas divergências ocasionadas pela idade e, a partir de então, trilhariam uma parceria de sucesso. De volta ao Rio de Janeiro, assina um contrato e lança o primeiro LP, Simples Como Fogo em 1979. No começo dos anos 90, assina como Marina Lima, e não apenas Marina.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos registravam índices recordes de audiência. Marina Lima participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone Bittencourt de Oliveira, Elis Regina, Joanna, Gal Costa, Rita Lee e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.

Depressão e retorno
Após a morte do pai, no período de confecção de O Chamado (1993) e o cancelamento da turnê do CD posterior a este, Abrigo, de 1995, provocado por este e outros problemas pessoais, Marina entra em depressão. Na época alegava que o empecilho eram problemas nas cordas vocais. Mesmo neste estado, inspiradíssima e notavelmente cheia de vontade de cantar, lança em 1996 o CD Registros à Meia-Voz, com versões próprias para letras de Paulinho da Viola, Zélia Duncan, Christiaan Oyens, Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Somente em 1998 é que se pode notar os danos que a depressão causou à voz: Pierrot do Brasil é um disco magistral mas que traz uma voz sussurada, falada e um tanto castigada. Em 1999, Marina fez um ensaio para a revista Playboy.

Em 2000, retorna aos palcos com Síssi na Sua, um grandioso espetáculo, com influência teatral. É nítida a deficiência vocal, apesar de não ter problemas físicos, a voz ficou comprometida com os problemas emocionais. Em 2003, no acústico MTV, apesar de ainda deficiente, é nítida a melhora na voz. Em outubro de 2005, Marina estréia o novo show Primórdios com duas temporadas, por duas semanas em São Paulo, seguida de outra temporada em Janeiro. Essa foi a estratégia. Experimentar como funcionam as novas idéias ao vivo para depois gravar com a certeza de agradar o público. Em Agosto de 2006, lança o CD Lá Nos Primórdios, com a voz mais firme e forte. Anuncia que está fazendo aula de canto e fono, para reaprender a usar a voz.


O principal letrista parceiro de Marina é o irmão Antônio Cícero, também musicado por outros grandes nomes da MPB. Durante um bom tempo Cícero esteve quase que onipresente nas composições. Buscando novos ares, parcerias com Alvin L. e William Magalhães tornam-se mais presentes na carreira de Marina a partir da década de 90.


FULLGÁS
(Marina/Antonio Cícero)

MEU MUNDO VOCÊ É QUEM FAZ
MÚSICA, LETRA E DANÇA
TUDO EM VOCÊ É FULLGÁS
TUDO VOCÊ É QUEM LANÇA
LANÇA MAIS E MAIS

SÓ VOU TE CONTAR UM SEGREDO
NÃO NADA, NADA DE MAL NOS ALCANÇA
POIS TENDO EM VOCÊ MEU BRINQUEDO
NADA MACHUCA NEM CANSA

ENTÃO VENHA ME DIZER O QUE SERÁ
DA MINHA VIDA SEM VOCÊ
NOITES DE FRIO
DIA NÃO HÁ
E UM MUNDO ESTRANHO PRA ME SEGURAR

ENTÃO ONDE QUER QUE VOCÊ VÁ,
É LÁ
QUE EU VOU ESTAR,
AMOR ESPERTO
TÃO BOM TE AMAR

E TUDO DE LINDO QUE EU FAÇO
VEM COM VOCÊ, VEM FELIZ
VOCÊ ME ABRE SEUS BRAÇOS
E A GENTE FAZ UM PAÍS.
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