Barão Vermelho - O tempo não para

[postlink]http://clipvinil.blogspot.com/2011/02/barao-vermelho-o-tempo-nao-para.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=UUGIpbEU020endofvid
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Barão Vermelho é uma banda de rock brasileiro fundada em 1981, na cidade do Rio de Janeiro. Após assistirem um show da banda Queen no Morumbi, em São Paulo, surgiu o desejo em Guto Goffi (Flávio Augusto Goffi Marquesini), bateria, e Maurício Barros (Maurício Carvalho de Barros), teclado, de 19 e 17 anos de idade, em formar uma banda de rock. Em outubro de 1981, os dois estudantes do Colégio Imaculada da Conceição, no Rio de Janeiro, chegaram a um nome para o sonho: Guto sugeriu e Maurício concordou que o aviador alemão Manfred von Richthofen, principal inimigo dos Aliados na Primeira Guerra, batizasse o grupo com seu codinome: Barão Vermelho. Dias depois, a dupla se uniu a Dé (André Palmeira Cunha), baixo, e Frejat (Robeto Frejat), guitarra. Os ensaios ocorriam sempre na casa dos pais de Maurício e, como a banda ainda não tinha vocalista, através de uma amiga de escola, Guto conseguiu contato com um vocalista chamado Léo Guanabara (que veio a ser conhecido como Léo Jaime), mas uma incompatibilidade devido ao timbre da voz de Léo Jaime ser suave demais para o rock do Barão, fez com que o mesmo não fosse aprovado pela banda. Léo não se aborreceu com isso, pois o mesmo já integrava três bandas (entre elas João Penca e Seus Miquinhos Amestrados), indicando Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto). O Barão Vermelho então estava completo.

Para saber mais: http://www.barao.com.br


O Tempo Não Pára
(Cazuza)

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora
Cheia de mágoas
Eu sou um cara...

Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada
Ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara...

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda
Estão rolando os dados
Pois o tempo
O tempo não pára...

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo
Sem um arranhão
Da caridade
De quem me detesta...

A tua piscina
Tá cheia de ratos
Tuas idéias
Não correspondem aos fatos
O tempo não pára...

Eu vejo o futuro
Repetir o passado
Eu vejo um museu
De grandes novidades
O tempo não pára
Não pára não, não pára...

Eu não tenho data
Prá comemorar
Às vezes os meus dias
São de par em par
Procurando agulha
No palheiro...

Nas noites de frio
É melhor nem nascer
Nas de calor
Se escolhe:
É matar ou morrer
E assim
Nos tornamos brasileiros...

Te chamam de ladrão
De bicha, de maconheiro
Transformam o país inteiro
Num puteiro
Pois assim
Se ganha mais dinheiro...

A tua piscina
Tá cheia de ratos
Tuas idéias
Não correspondem aos fatos
O tempo não pára...

Eu vejo o futuro
Repetir o passado
Eu vejo um museu
De grandes novidades
O tempo não pára
Não pára não...

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo
Sem um arranhão
Da caridade
De quem me detesta...

A tua piscina
Tá cheia de ratos
Tuas idéias
Não correspondem aos fatos
O tempo não pára...

Eu vejo o futuro
Repetir o passado
Eu vejo um museu
De grandes novidades
O tempo não pára
Não pára não, não pára...
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