Dalva de Oliveira - Estrela do Mar

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Vicentina Paula de Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, nasceu em Rio Claro, no dia 5 de maio de 1917. Filha de um carpinteiro mulato, Mário de Oliveira, conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, Vicentina Paula de Oliveira nasceu em 5 de maio de 1917 na cidade de Rio Claro, São Paulo. Em 1935, no Cine Pátria, Dalva conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A união gerou dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições por parte de Herivelto deram fim ao casamento. Ela arranjou diverosos namorados, pois já estava separada dele, não moravam juntos, só estavam casados no papel. Herivelto a flagrou com um homem na cama que eles dividiam, e ele achou um absurdo, mesmo separados, sua mulher ter outro que não fosse ele, e na cama onde dormiam e faziam amor! Isso o levou a tirar a guarda de seus filhos de Dalva, só que suas brigas consantes e estampadas em jornais fizeram o conselho tutelar os mandar para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, e podendo sair de lá definitivamente com 18 anos. Dalva sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolve excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conhece Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele teve uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva brigou na justiça pela guarda da menina, que fica com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Ela era explosiva e dona de si, Tito queria uma mulher submissa e dona de casa, como Herivelto queria e a maioria dos homens da época queriam e esperavam de uma mulher, mais ela não era assim e não iria se submeter a algo que a faria sofrer para agradar alguém. Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela volta para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato. Ela passa a ter alguns romances sérios e outros casuais e com todos esses homens viveu como casada, o que era um escândalo na época, a mulher namorar e manter relações conjugais com vários homens sem estar casada. Mais tarde, ela conhece Manuel Nuno Carpinteiro, homem muitos anos mais jovem, que se tornaria seu último marido. Ela faleceu em 30 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50.

Estrela Do Mar
(Marino Pinto / Paulo Soledade)

Um Pequenino Grão De Areia
Que Era Um Pobre Sonhador
Olhando o Céu Viu Uma Estrela
E Imaginou Coisas De Amor

Passaram Anos, Muitos Anos
Ela no Céu e Ele no Mar
Dizem Que Nunca o Pobrezinho
Pode Com Ela Encontrar

Se Houve Ou Se Não Houve
Alguma Coisa Entre Eles Dois
Ninguém Soube Até Hoje Explicar
O Que Há De Verdade
É Que Depois, Muito Depois
Apareceu a Estrela Do Mar

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Um comentário:

Cida Crochêt disse...

OI ROBERTO...
ELÁ É UMA VERDADEIRA DIVA...

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